O Brasil, um dos países com maior potencial no mercado de carbono global, corre o risco de se tornar importador de créditos de carbono. Matéria publicada no jornal Valor Econômico dias atrás explica que: “se o país não for hábil em reduzir o desmatamento, pode não conseguir cumprir suas metas climáticas e terá de comprar – em vez de vender – licenças para emitir gases de efeito estufa.”
Um dos especialistas ouvidos pela reportagem explicou que a mudança de regras empreendidas pelos países desenvolvidos, liderada pela União Europeia, impediu a continuidade da dinâmica que reduzia emissões e gerava recursos para o Brasil. Depois da criação do mercado de carbono global com base no Protocolo de Kyoto, o Brasil instituiu em 2000 o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no qual empresas e entidades brasileiras reduziam emissões e podiam vender esses certificados para outras empresas ou instituições de países ricos.
Para debater desafios e possibilidades nesta área, o painel Mercado de Carbono do Wood Forest Experts contará com a apresentação de quatro profissionais renomados. Fabio Galindo (CEO da Future Carbon Group) irá apresentar o Mercado Global de Carbono; Julio Natalense (Gerente Executivo de Negócios de Carbono da Suzano S.A.) falará sobre Mercado de Carbono de Florestas Plantadas; Cristiano Oliveira (Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Sustentabilidade da Biomas) fará a palestra Mercado de Carbono de Nativas; e Luís Garcia (Regional Director da SilviCarbon) vai apresentar sobre o Mercado de Carbono em Países Latino-americanos.