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O Mercado Brasileiro de Ferro Gusa

De acordo com informações do SINDIFER, o setor de Siderurgia e Aço produziu 7,8 milhões de toneladas de ferro-gusa a partir do carvão vegetal em 2022, totalizando 24,1% da sua produção total (32,4 milhões) originada de carvão vegetal.


O administrador de empresas, Frederico Silva, tem mais de 20 anos de experiência no mercado de ferro gusa. Diretor e acionista da SDS Siderurgia, com sede em Sete Lagoas/MG, ele conta que a empresa possui dois altos-fornos em operação e capacidade instalada de 14.500 toneladas/mês, com foco na produção de ferro gusa nodular especial.

“A SDS comercializa 20% da sua produção no mercado doméstico e 80% no mercado externo, com sinergia com setor de fundição”, conta Frederico, que é pós-graduado em Comercio Exterior e Finanças.


Ele explica que a empresa utiliza carvão vegetal, oriundo de florestas plantadas como termo redutor. “Certificações e tecnologias como cogeração de energia elétrica e injeção de finos, fazem da SDS uma empresa com baixíssimo índice de emissão de CO2. Esta neutralidade coloca o produto como importante matéria-prima na rota da descarbonização do setor siderúrgico”, acrescenta Frederico.


Frederico Silva participará do WFE no painel Mercado de Siderurgia, com a palestra “Mercado de Ferro Gusa”. Segundo ele, o mercado de ferro gusa brasileiro vive um bom momento, especialmente pela necessidade de materiais com baixa emissão de CO2 na rota de transição do mercado siderúrgico mundial.


“Falarei sobre volumes de produção atual no mercado brasileiro, dados de comercialização, tendencias e o importante papel do ferro gusa brasileiro no contexto de transição para descarbonização da siderurgia mundial.”

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